Finger Flashing (ふぃんがあ ふらっしんぐ ) – PlayStation 1 (1999)
O Finger Flashing mescla pedra-papel-tesoura com um jogo de ação e quebra-cabeça. Você controla um dos dois pequenos magos, Poi ou Cyikke, que avançam contra uma legião de vilões em forma de mão. Você tem três feitiços mágicos, cada um dos quais pode destruir o inimigo associado – o feitiço de pedra vence os inimigos de tesoura, o de tesoura vence o de papel e o de papel vence o de pedra, é claro.
Os melhores jogos de quebra-cabeça são elegantes em sua simplicidade e, em contraste, o Finger Flashing é muito complicado. Você tem três botões para cada um dos feitiços e, como os comandos não estão listados na tela, você sempre precisa de pelo menos uma fração de segundo extra para lembrar qual feitiço está lançando. Também não há margem para erros, pois se um único inimigo cruzar a linha na parte inferior da tela, você perde imediatamente toda a fase.
Fonte : Hardcore Gaming 101
O que é isso? Não se deixe enganar pelo título perdido na tradução, pois o Finger Flashing é um pequeno jogo de quebra-cabeça viciante que fala sério. Pense nele como uma combinação perversa de Tempest e Rock, Paper, Scissors. Você interpreta uma bruxa forçada a derrotar os vilões com base em diferentes sinais manuais. Tudo se resume a papel cobre pedra, pedra quebra tesoura e tesoura corta papel. A ideia é mover-se entre as seis pistas e usar um dos três feitiços mágicos para derrotar os três tipos de inimigos. Mas cuidado, se você lançar o feitiço errado, um novo monstro aparecerá no tabuleiro.
Fonte: defunctgames (Arquivado)
Mas vamos falar de Finger Flashing, um título que, em um jogo contínuo de contaminações, chega a perturbar a fisionomia do scrolling shooter, por meio do confronto com um fator reflexivo alheio à lógica destrutiva inerente ao gênero em questão. A influência da escola clássica do jogo de quebra-cabeça é evidente, mas o elemento racional se cruza com o frenesi do tiroteio, e o sistema de jogo passa a ser configurado como um dispositivo virtual para espremer os cérebros além de todas as expectativas: o nível de desafio de Finger Flashing visa ao esgotamento completo dos recursos intelectuais de qualquer um que se aproxime dele, e nisso ele é deliberadamente, programaticamente irritante. O mecanismo básico é o de pedra-papel-tesoura: os sprites dos inimigos representam os três símbolos do famoso jogo, bem como os projéteis lançados pelo nosso personagem. De tempos em tempos, em um período muito curto de tempo, temos de escolher o golpe mais eficaz contra o adversário à nossa frente. É um conceito extremamente simples, mas capaz de se desvendar por si só, dando origem a um emaranhado de situações heterogêneas de considerável dureza: à medida que os níveis passam, o número de inimigos aumenta, obstáculos arquitetônicos aparecem, o ritmo do jogo se torna mais rápido… É verdade que é possível reduzir a velocidade da ação a qualquer momento, mas isso tem um efeito negativo na pontuação.
Fonte: gamescollection (Arquivado)
