Jogos do gênero Metroidvania

Os jogos do gênero Metroidvania combinam elementos de ação, aventura e principalmente exploração não-linear e progressão de habilidades. O termo surgiu da fusão de “Metroid” e “Castlevania”, dois jogos influentes que definiram o gênero na década de 1980 e 1990 respectivamente.

Esses jogos apresentam um mapa interconectado, onde os jogadores desbloqueiam novas áreas ao adquirir habilidades específicas, incentivando a exploração e o backtracking (voltar em uma área do jogo que você já esteve antes). A narrativa é frequentemente enriquecida por segredos e itens colecionáveis, aumentando a imersão e a rejogabilidade.

O que faz um jogo ser considerado Metroidvania?

Um jogo é considerado Metroidvania quando tem em seu gameplay as seguintes características:

Mundo interconectado

O jogo ocorre em um único mapa contínuo que se expande em várias direções, permitindo a exploração de diferentes áreas, temos como exemplos as muitas passagens, elevadores e portas de Dark Souls 1, que mesmo não tendo todas as características de um metroidvania, ainda é considerado como parte do gênero por muitos.

Progressão de habilidades

Os jogadores começam com habilidades limitadas e desbloqueiam novas capacidades ao longo do jogo, que permitem acessar áreas antes inacessíveis, como a forma de lobo em Castlevania Symphony of the Night para Playstation 1.

Backtracking

A mecânica de voltar a áreas já exploradas com novas habilidades é fundamental, incentivando a exploração e a descoberta de segredos, o jogo geralmente te instiga a voltar no mapa mostrando áreas que inicialmente não acessíveis, como uma plataforma muito alta, ou uma parede que o jogador ainda não consegue destruir.

Segredos

Mesmo que não seja obrigatório, ainda é uma característica que aparece muito nos jogos do gênero, o ambiente é repleto de itens secretos que só são descobertos com muita exploração, ou vendo um detonado no youtube.

Exemplos de jogos metroidvania

Os exemplos recentes de jogos do gênero Metroidvania incluem:

• Metroid Dread (2021): A mais nova adição à franquia Metroid, combinando ação intensa e exploração clássica.
• Afterimage (2023): Um jogo que impressiona pela vastidão de seu mundo e desafios de combate, destacando-se pela beleza dos cenários.
• Unsighted (2021): Apresenta uma visão isométrica e uma mecânica única de gerenciamento de tempo, oferecendo uma experiência desafiadora.
• Dandara: Trials of Fear (2020): Expansão do original, com melhorias significativas na conectividade do mapa e novos desafios.
• Dead Cells (2018): Um “roguevania” que mistura elementos de roguelike com a estrutura tradicional de Metroidvania.
• Ori and the Will of the Wisps (2020): Sequência aclamada, conhecida por sua beleza visual e jogabilidade fluida.
• Hollow Knight (2017): Um dos mais aclamados do gênero, com um mundo vasto e desafiador, os fãs do jogo esperam a anos sua sequência, Hollow Knight: Silksong será que sai ate 2026?
• Bloodstained: Ritual of the Night (2019): Sucessor espiritual de Castlevania, trazendo elementos clássicos, visual dos personagens em 3d e uma narrativa rica.
• Blasphemous (2019): Destaca-se pelo combate desafiador e uma estética sombria, um prato cheio para os amantes de Dark Souls.

Os jogos antigos mais influentes no gênero Metroidvania incluem:

• Metroid (1986): Introduziu a exploração não linear e um mundo interconectado, estabelecendo as bases do gênero.
• Super Metroid (1994): Refinou os conceitos de Metroid, com um design de níveis sofisticado e uma atmosfera opressora de um mundo alienígena.
• Castlevania: Symphony of the Night (1997): Misturou elementos de RPG e exploração, sendo um marco que influenciou muitos jogos não so do gênero metroidvania, como muitos outros.
• Castlevania: Aria of Sorrow (2003): Apresentou inovações na mecânica de absorção de almas, expandindo as possibilidades do gênero.